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Da crise de 2008, nasceram empresas como Airbnb, Uber, Pinterest ou Square. A atual pandemia traz riscos mas pode também significar uma nova era de ideias de inovação.

Se há algo que vários momentos da história do nosso país – e a última década, em particular nos ensinaram, é que o ecossistema de startups portugueses atual é prova da nossa adaptabilidade e rapidez de resposta em situação de crise, disso com o número de projetos e de novas empresas com impacto nosso dia-a-dia.

Com o cenário de recessão causada pela Covid-19, é normal que os fantasmas de tempos passados possam assombrar não só startups, mas também investidores. Uma fase de desacelaração económica costuma trazer consigo maior risco e volatilidade.

Um tempo de maiores riscos mas também de oportunidades

Se por um lado as startups terão que dispensar mais acções do seu projecto para a viabilidade de um investidor apostar nos projectos. Por outro lado, numa indústria competitiva, existem também oportunidades das quais startups podem tirar proveito nesta altura, nomeadamente a aquisição de projectos ou negócios concorrentes, que estejam a passar maiores dificuldades e aumentar a sua escala. Numa altura em que normalmente os preços metro quadrado de escritório para incorporar os seus colaboradores estará mais barato, até porque a tendência nas próximas semanas será cada vez mais de trabalho remoto, o que não exclui a possibilidade de startups fazerem um investimento no seu futuro.

O retrato em Portugal

Os principais hubs são Lisboa, Porto e Coimbra que incubam não só o maior número de startups, com o maior número de pessoas empregadas em empresas do género.

70% do investimento é originário de participação com outras empresas e as indústrias mais financiadas são as tecnologias de informação (50%), o retalho (20%) e a saúde (13%), tudo áreas essenciais no período que estamos a viver actualmente.

A última grande crise financeira levou a que a economia portuguesa desse um passo em frente em termos de inovação.

Sejamos optimistas, receptivos a estas (inesperadas) janelas de oportunidades e acreditar que faz parte da evolução da sociedade, do próprio desenvolvimento humano e da globalização em que vivemos.

Fonte: https://24.sapo.pt/tecnologia/artigos/como-a-covid-19-vai-mudar-a-vida-das-startups-no-pior-e-no-melhor